Visitação da Secretaria de Estado da Casa Civil á Ilha de Brocoió para assinatura de termo

Secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Moreira Miccione

Reitor da UERJ, Professor Ricardo Lodi Ribeiro

As instituições proponentes da UNIVERSIDADE DO MAR DA BAÍA DE GUANABARA foram informados da confirmação de uma visita técnica de barco à Ilha de Brocoió, a ser realizada nos próximos dias, pelo Secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Moreira Miccione, para avançar na assinatura do Termo de Cessão de Uso para que a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) implante nesta ilha da Baía seu novo Campus avançado que será voltado ao desenvolvimento das disciplinas das Ciências do Mar e da Economia do Mar (Economia Azul, ONU).

Desde setembro de 2021, encontra-se em tramitação no âmbito da Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC) um processo administrativo (SEI no. 260007/0315312021 – Ofício SECC – SUBRI) de autoria da Reitoria da UERJ com o objetivo de promover a Cessão de Uso da Ilha de Brocoió, situada no Arquipélago de Paquetá, para a gestão da UERJ visando implantar o Campus Avançado da Universidade do Mar.

Durante a semana passada, o atual Reitor da UERJ, Professor Ricardo Lodi Ribeiro, assinou ato oficial que instituiu o Programa de Extensão Universidade do Mar. O projeto é fruto de uma parceria firmada em 2018 entre a Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAOC/UER), a MORENA – Associação de Moradores da Ilha de Paquetá e o Movimento Baía Viva e atualmente conta com o apoio institucional de cerca de 70 instituições acadêmicas públicas, como as reitorias da UERJ, UFRJ, UNIRIO, UEZO, PUC Rio, UFRRJ e da UFF, além da Fiocruz e da Comissão Interministerial dos Recursos do Mar (CIRM). No dia 17/05/2021, foi realizada uma visita técnica na Ilha de Brocoió situada no Arquipélago de Paquetá, Baía de Guanabara, onde o projeto prevê a implantação de um Campus Avançado da Universidade do Mar, que teve a participação de representantes das seguintes instituições: Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC) que é a gestora de Brocoió; Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS); Instituto Estadual do Ambiente (INEA); Departamento de Ensino e Navegação da Marinha do Brasil e do Instituto Chico Mendes (ICMBIO), órgão do Ministério do Meio Ambiente, que gerência as unidades de conservação da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim e da Estação Ecológica da Guanabara; dos proponentes do projeto (UERJ, Baía Viva e MORENA) e da CONFREM (entidade nacional representativa de pescadores artesanais e de populações tradicionais).

BOTOS CINZAS: SÍMBOLO ECOLÓGICO DO RIO DE JANEIRO AMEAÇADO DE EXTINÇÃO

A Ilha de Brocoió foi o espaço escolhido pelos proponentes (UERJ, MORENA e Baía Viva) para sediar o Campus avançado da Universidade do Mar é a Ilha de Brocoió, situada no belo arquipélago de Paquetá, por ser um dos locais mais preservados do ecossistema da Baía de Guanabara e abranger a Zona de Amortecimento da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim e a Estação Ecológica (ESEC) da Guanabara, com extensão de cerca de 80 km2 de manguezais em elevado grau de conservação Ambiental e que apresenta rica biodiversidade marinha e avifauna: os limites destas Unidades de Conservação da Natureza (UCNs) compreende os municípios de Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo.

Este trecho do Leste metropolitano situado entre a APA de Guapimirim e a ESEC da Guanabara e o Arquipélago de Paquetá está localizado no território da cidade do Rio de Janeiro.

Ecologista, Sérgio Ricardo

O objetivo da Universidade do Mar é fomentar o Ensino, Pesquisa e a Extensão universitária, cursos de capacitação profissional para comunidades pesqueiras, projetos de monitoramento ambiental e da biodiversidade marinha.

Para o ecologista Sérgio Ricardo, Cofundador do Baía Viva e um dos idealizadores da Universidade do Mar: “A criação da Universidade do Mar por ato do Reitor da UERJ, Professor Ricardo Lodi Ribeiro, é um marco histórico para o Rio de Janeiro e o Brasil, em especial neste início de Década do Oceano e da Reserva dos Ecossistemas que foi instituída por decisão da Assembleia Geral da ONU para o período entre 2021 e 2030 como forma de enfrentamento efetivo da convergência ou somatório de crises ambiental, hídrica e sanitária e da Emergência Climática global em que vivemos.

Depois de mais de 30 anos de propaganda governamental enganosa com falsas promessas de “despoluição da Baía de Guanabara” e de gastos bilionários em programas que, na prática, geraram poucos resultados reais para o processo de recuperação ambiental integrada da Baía de Guanabara, agora temos a esperança que este consórcio de universidades sob a liderança da nossa renovada que este consórcio ou pool de instituições acadêmicas sob a liderança e protagonismo da nossa UERJ possa dar contribuições bastante relevantes para a formulação de Políticas Públicas para a superação do sacrifício ambiental das baías fluminenses (Guanabara, Sepetiba e da Ilha Grande).

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