Delegada Adriana Belém é presa

Deu no poste!!!

A delegada da polícia civil do Estado do Rio de Janeiro, Dra Adriana Belém, foi presa em ação do MP – Ministério Público, contra Ronnie Lessa e Rogério de Andrade escondeu dinheiro em sua residência.

Cerca de R$1,8 milhão foram encontrados na residência de Adriana Belém, ex-titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), denunciada ao Ministério Público, por liberar caça-níqueis apreendidos em troca de propina.

Operação Calígula, contra uma rede de jogos de azar explorada pelo bicheiro Rogério Andrade e pelo PM reformado Ronnie Lessa — que também é réu pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes — a delegada também é investigada por dar cobertura a policiais.

Dois delegados foram presos, Delegado Marcos Cipriano, também era alvo da ação e foi preso nesta manhã, incluindo Adriana Belém. Segundo as investigações da força-tarefa do MPRJ sobre o atentado à vereadora, Rogério e Ronnie abriram casas de apostas e bingos em diversos estados pelo menos desde 2018.

O delegado Marcos Cipriano está atuando como conselheiro da Agência
Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) desde setembro do ano passado. Delegado mais de 20 anos, grande parte da carreira como titular da Delegacia Proteção ao Meio-Ambiente (DPMA), ele estava sem cargo na Polícia Civil, mas não deve perder o atual emprego na Agência.

A Agência não quis comentar o caso nem sobre a decisão judicial que levou à prisão preventiva do delegado, por não se tratar de fatos relacionados às atividades da Agência e que aconteceram antes de sua nomeação, mas ressaltou que um conselheiro só perde seu mandato caso seja condenado. “De acordo com o artigo da Lei 4.556/2005 o conselheiro somente perde o mandato por condenação judicial transitada em julgado ou condenação em processo administrativo disciplinar”, afirmou à Agência, em nota.

Esse caso vai mais além do que o então falado R$1,8 milhões ou R$2 milhões, nós do Jornal PapoReto não estávamos presente na hora da contagem do dinheiro. Vamos remover o pano de fundo!!!!

Desde o ano passado, o delegado é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil por uma ligação telefônica com Ronnie Lessa, apontado por ser o assassino de Marielle Franco e de Anderson Gomes. Na época, ele negou as acusações e acrescentou que a ligação aconteceu antes de Lessa ser acusado pelo homicídio da vereadora e do motorista.

O delegado Cipriano foi denunciado por intermediar um encontro
entre Ronnie Lessa e a delegada Adriana Belém e seu braço-direito, o inspetor Jorge Luiz Camillo.

A reunião resultou em um acordo que viabilizou a retirada em caminhões de quase 80 máquinas caça-níqueis
apreendidas em casas de apostas. O pagamento foi providenciado por Rogério de Andrade,que também foi alvo da operação desta terça-feira.

Em depoimento prestado em agosto de 2018, o delegado chegou a negar a acusação, mas assumiu que o encontro
aconteceu depois de saber que a investigação tinha dados telemáticos. A denúncia diz que Lessa frequentemente encaminha mensagens recebidas do delegado Marcos Cipriano para Carlos Eduardo de Almeida da Silva, o “Kadu”, apontado como um dos responsáveis pela exploração de jogos de azar, e para Maxwell Simões, o “Suel”. Entre os criminosos, ele era chamado pelo apelido “Cipri”.

Resultado total:

12 pessoas foram presas na Operação Calígula, 24 pedidos de prisão foram expedidos, 119 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e 30 pessoas foram denunciadas. “MADEIRAS NESSES MARGINAIS MPRJ”

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