Bicentenário da Independência do Brasil

Nós do Jornal PapoReto, em um bom Bate-Papo com o Presidente do Instituto Histórico Geográfico de Nova Iguaçu, Dr. José Luiz Teixeira, vimos a necessidade de fazer uma campanha chamada de: “Celebração do bicentenário da Independência do Brasil” Em 2022, o Brasil comemorará o bicentenário de sua Independência. Até agora não consta a existência de qualquer iniciativa do Executivo, através do Ministério de Turismo e do Congresso Nacional, que importasse em conferir ao dia 7 de setembro de 2022 a importância que mereça ter.

Que terá inicio 1 ano antes, por motivos de cronogramas é historicidades, seu inicio será no dia 09/09/2021. Lançaremos juntos com os institutos Históricos esse evento pois eles estão com um grande acervo histórico nas mãos. Nós do jornal PapoReto estamos muito felizes por está fazendo parte de marco Histórico.

O nosso muito obrigado aos Historiadores e Professores, como também a todos os colaboradores dos Institutos Históricos.

A ideia se desdobrou na iniciativa do Instituto Histórico Geográfico do Rio de Janeiro – IHGRJ, por convocação do Instituto Histórico Geográfico do Brasil – IHGB, de mobilizar os Institutos Históricos e Academias de História Municipais do Estado do Rio de Janeiro, para integrar essa agenda, propondo eventos em nossos diversos Municípios.

A expectativa é que cada entidade parceira estenda a rede com parcerias locais, potencializando a ação no seu município ou região.

Fizemos nova rodada de propostas de iniciativas para nossa agenda. Nosso amigo José Luiz do IHG de Nova Iguaçu surpreendeu a todos com a ideia de uma ciclo-romaria da Independência e com a ideia de realizarmos algum ato em Santa Cruz, de onde o futuro imperador partiu para São Paulo e certamente parou no retorno na sequência do Grito do Ipiranga. Nossa amiga Cláudia de Macaé apresentou a ideia de promover uma mobilização estudantil para alunos de escolas registrarem em fotos olhares de lugares de memória da Independência na sua cidade.

Seguimos com a maravilhosa apresentação da Cronologia da Adesão das Câmaras Municipais Fluminenses, elaborada pelo amigo e parceiro de Magé, Antonio Seixas. Registramos os agradecimentos em nome de todos do grupo.

A cronologia nos informa com clareza como o dia: 07 de Setembro, é um fato que ocorre no contexto de um processo que antecede à data cívica. Demonstra a posição de vanguarda das Câmaras Municipais Fluminenses, no processo da Independência. Serve como referência para nossa pauta de comunicação e para nossa agenda comum.

Depois de debater a cronologia, aprovamos a proposta de lançar mobilização entre nós para elaborar inventário dos lugares de memória da Independência no ERJ como forma de ampliar a ideia dos caminhos da Independência, identificando sede das câmaras que encaminharam sua adesão, casa ou fazendo dos representantes da adesão, etc., incluindo eventualmente algum marco das comemorações do centenário da Independência ou do Sesquicentenário (150anos).

Em 1808, tropas francesas comandadas pelo imperador Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, como forma de retaliação ao país ibérico por sua recusa em participar do embargo comercial contra o Reino Unido. Fugindo da perseguição, a família real portuguesa transferiu a corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil Colônia.

Em 1815, o príncipe regente D. João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando o Brasil à condição de reino subordinado a Portugal, aumentando as independências administrativas da Colônia.

Em 1820, uma revolução política irrompeu em Portugal, forçando o retorno da família real. O herdeiro de D. João VI, o príncipe D. Pedro de Alcântara, permaneceu no Brasil. Pernambuco foi a primeira província brasileira a se separar do Reino de Portugal. No dia 29 de agosto de 1821, teve início um movimento armado contra o governo do capitão general Luís do Rego Barreto — o algoz da Revolução Pernambucana —, culminando com a formação da Junta de Goiana, tornando-se vitorioso com a rendição das tropas portuguesas em capitulação assinada a 5 de outubro do mesmo ano, quando da Convenção do Beberibe, responsável pela expulsão dos exércitos portugueses do território pernambucano.

O Movimento Constitucionalista de 1821 é considerado o primeiro episódio da Independência do Brasil.

Também em 1821, a Assembleia Legislativa portuguesa determinou que o Brasil retornasse à sua condição anterior de subordinação, assim como o retorno imediato do príncipe herdeiro do trono português. Dom Pedro, influenciado pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro se recusou a retornar em 9 de janeiro de 1822, na data que ficaria conhecida como Dia do Fico. Príncipe Pedro declarando a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, conforme retratado na tela “Independência ou Morte” (1888) de Pedro Américo.

Em 2 de junho de 1822, Dom Pedro I convocou a primeira Assembleia Constituinte brasileira.

Em 1º de agosto, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil e, dias depois, assinou o Manifesto às Nações Amigas, justificando o rompimento das relações com a corte de Lisboa e garantindo a independência do país, como reino irmão de Portugal.

Em 2 de setembro de 1822, um novo decreto com as exigências portuguesas chegou ao Rio de Janeiro, enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo. Sua esposa, a princesa Maria Leopoldina, atuando como princesa regente, se encontrou com o Conselho de Ministros e decidiu enviar ao marido uma carta aconselhando-o a declarar a independência do Brasil.

A carta chegou a D. Pedro no dia 7 de setembro. No mesmo dia, em cena famosa às margens do Riacho Ipiranga, ele declarou a independência do Brasil, pondo fim aos 322 anos do domínio colonial exercido por Portugal.

De acordo com o pesquisador Laurentino Gomes, autor de livro sobre o evento, D. Pedro “não conseguiu esperar a chegada a São Paulo, onde poderia anunciar a decisão”. Laurentino Gomes acrescenta que ele “era um homem temerário em suas decisões mas tinha o perfil do líder que o Brasil precisava na época, pois não havia tempo para se pensar”.

Um mês depois, em 12 de outubro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador e, em 1º de dezembro, coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de Dom Pedro I.

As províncias da Bahia, do Maranhão e do Pará, que tinham juntas governantes de maioria portuguesa, só reconheceram a independência em 1823, depois de muitos conflitos entre a população local e os soldados portugueses.

No início de 1823, houve eleições para a Assembleia Constituinte que elaboraria e aprovaria a Carta constitucional do Império do Brasil, mas, em virtude de divergências com dom Pedro, a Assembleia logo foi fechada.

A 1ª Constituição brasileira foi, então, elaborada pelo Conselho de Ministros e outorgada pelo imperador em 20 de março de 1824. Com a Constituição em vigor, a separação entre a Colônia e a metrópole foi finalmente concretizada. Mesmo assim, a independência só é reconhecida por Portugal em 1825, com a assinatura do Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil, por D. João VI.

Toda essa história contada acima pode ficar ainda mais interessante, com as riquezas de detalhes que são fornecidas pelos nossos historiadores e doutores em pesquisas históricas. Então nós do Jornal PapoReto iremos perguntar para nossos historiadores e publicar em nosso Jornal.

Como será a arte para apresentar para o povo os 200 anos?

Antônio Seixas

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