Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Biocombustíveis de aviação

Os querosenes de aviação alternativo são os chamados querosenes parafínicos sintetizados (SPK em inglês) que são obtidos pelos processos de: hidrotratamento de óleos vegetais, fermentação de açúcares, Fischer-Tropsch de carvão ou biomassa, e oligomerização de álcoois.

Todos esses processos quando utilizam matéria-prima puramente renovável, os querosenes são denominados bioquerosene de aviação. Atualmente, a American Society for Testing and Materials – ASTM adota critérios rigorosos para a aceitação de misturas de biocombustíveis com o querosene de aviação (QAV) de origem fóssil.

Estes critérios procuram garantir a qualidade do combustível antes e depois da mistura com o QAV, para que não haja necessidade de nenhuma alteração nos equipamentos e sejam atendidos os mesmos parâmetros de segurança na utilização em aeronaves comerciais de grande porte. Quando necessário, as normas de controle incluem parâmetros diferentes dos comumente analisados no QAV derivado de petróleo.

Atendendo às regras internacionais de uso do produto, no Brasil o biocombustível de aviação pode ser utilizado voluntariamente em mistura com o QAV fóssil – desde que seguindo parâmetros e percentuais estabelecidos em resolução pela ANP. Após alguns anos de discussão em grupos de trabalho da ASTM, foram estabelecidos cinco tipos
de biocombustíveis de aviação:

Podem ser misturados ao querosene de aviação em até 50% em volume:

  • SPK (synthesized paraffinic kerosine), chamado de querosene parafínico sintético;
  • SPK hidro processado por Fischer-Tropsch (SPK-FT, sigla em inglês), obtido de um ou mais precursores produzidos pelo processo Fischer-Tropsch (FT);
  • SPK de ésteres e ácidos graxos hidro processados (HEFA – hydroprocessing esters and fatty acids);
  • SPK com aromáticos (SPK/A, sigla em inglês), obtido a partir de variação do processo Fischer-Tropsch com adição de aromáticos;
  • SPK por álcool (SPK-ATJ, sigla em inglês), obtido a partir de álcool etílico ou isobutílico, processado através de desidratação, oligomerização, hidrogenação e fracionamento.
  • SPK (synthesized paraffinic kerosine), chamado de querosene parafínico sintético;

Pode ser misturado ao querosene de aviação até 10% em volume:

SIP (synthesized iso paraffinic), chamado de querosene isoparafina: é obtido da fermentação de açúcares utilizando microorganismos geneticamente modificados.

As especificações desses bio querosenes de aviação são estabelecidas pela Resolução ANP nº 778/2019.

Foi lançada uma chamada pública para incentivar o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis como bioquerosene para aviação, hidrogênio verde, biometano (restos de lixo) e biodiesel. “Serão investidos R$50 milhões para a inovação no setor nos diferentes modais de transporte”.

São esperados resultados como o aumento da inovação dentro do Programa Combustível do Futuro, do Governo Federal, a melhoria dos combustíveis no país e a diversificação das matérias-primas desses produtos.

  • BIOQUEROSENE PARA AVIAÇÃO: https://bityli.com/CKNKNK
  • HIDROGÊNIOVERDE: https://bityli.com/dwtsaK
  • BIODIESEL: https://bityli.com/aDEOdJ
  • BIOMETANO: https://bityli.com/gJPxrm

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